sábado, 1 de fevereiro de 2020

Hidratação que vem de dentro

Para manter a pele viçosa nos dias mais quentes do ano, a dica é apostar em alimentos fresquinhos, naturais e ricos em água.

Limpeza diária e hidratação tópica ( aquela que é feita com produtos sobre a pele) são cuidados básicos para manter a pele saudável. Porém, especialmente nos dias mais quentes, é preciso hidratar por dentro também!
A água é responsável por nutrir as células do nosso corpo. e para deixar a tarefa mais divertida e variada, podemos ingerir alimentos mais ricos em líquido.
Eles podem ser transformados em sopas frias, chás, sucos e saladas.

Pepino
Composto por 96,8% de água, o alimento vai muito bem em saladas.

Alface 
Com  96,1% de água, é mais uma boa pedida para o verão. Além de saladas, pode ser usado em sanduíches, sucos diferentes ou ainda como base para wraps com recheios leves.

Melancia
Tem 90,7% de água e é ótima em sucos. Acrescente uma lasca de gengibre ou folhas de hortelã. para aumentar ainda a refrescância.

Abobrinha
Concentra 95,3% de água. Um jeito diferente de ingerir o vegetal é na forma de espaguete: corte em tiras finas, como se fosse macarrão, cozinhe e acrescente o molho da sua preferência.

Fica a dica!





sábado, 22 de junho de 2019

Desapego para seguir

 Perdas, separações e processos de luto são sempre dolorosos. Quando há apego ao passado, dói ainda mais. Naturalmente, quando amamos algo, nos apegamos pela ilusão de que aquilo nos pertence. É preciso resolver essa questão do apego para seguir em frente na vida. 
  O que é apego? Apego é a criação de um vínculo afetivo com outra pessoa, e acontece pois necessitamos das sensações de conforto, segurança, aprovação, aceitação e completude. A formação desse vínculo emocional serve para sustentar esses sentimentos e se dá quando criamos intimidade e dividimos a vida com alguém. Trata-se de uma necessidade biológica por uma questão de sobrevivência, isso ocorre desde que somos bebês e desenvolvemos os primeiros vínculos com nossos cuidadores. 
 Criamos uma realidade interna a partir das nossas relações, e desconstruir essa realidade é doloroso, afinal, acaba sendo parte da gente. Aprender a desapegar é voltar a si para fazer o caminho de volta para casa. É libertar-se da dependência do vínculo para abrir espaço no coração e construir novos vínculos afetivos e uma nova forma dese relacionar consigo também. Após uma perda, ao nos libertarmos de tudo que foi vivido, também nos transformamos. 
 Como desapegar para não sofrer tanto? 
 Segundo os ensinamentos de Krishnamurti: " Onde a apego, há medo. Para ficarem isentos de medo, vocês têm que conhecer a si mesmos, as suas ilusões e vaidades, e perceber sua própria vacuidade de ser, precisam libertar a mente do fardo da crença, da ânsia, da esperança e da lamentação."
 Você pratica o desapego quando:
   # responsabilizar-se por sua parte na perda e em todas as questões da sua vida; 
   # viver focado no presente e aceitar a sua realidade; 
  # buscar libertar-se e permitir que os outros sejam livres também; 
  # aceitar que perdas acontecem e fazem você crescer e abrir espaço para buscar novos horizontes.  

 Viver é fazer a travessia. Caminhamos por essa ponte chamada vida e levamos nossos afetos conosco. Chegamos a alguns pontos da ponte em que certas pessoas não estão mais do nosso lado, e isso é o viver. Há de se seguir na ponte sem medo do que será encontrado ao longo do caminho. Sempre haverá alguém por perto, e o que vem pela frente é um mundo de novas possibilidades. 
 Do outro lado da ponte tem um horizonte. Quando caminhamos conscientes e podemos ao longo do percurso fazer mudanças, dar passos mais devagar, outras vezes mais largos, mas sempre em frente, estamos na direção da nossa vida e desapegados do que já não tem mais vida. Quanto mais nos libertamos das ilusões e conhecemos o que nos faz bem, o que somos o que nos faz felizes, seguimos refazendo vínculos cada vez mais saudáveis, alinhados com o que somos e acompanhando as nossas transformações. 
 Você, somente você é o viajante da sua própria travessia, caminhe liberto do medo. Não pare, e contemple a vida durante toda a travessia. 

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O atrevimento da ignorância

A ignorância é atrevida...

 Essa foi a frase que escutei do meu marido enquanto filosofava sobre algumas decisões tomadas no decorrer da minha vida, e que na verdade, se eu tivesse a real dimensão dos contras, nunca iria fazer.
Sempre achei que a ignorância era uma benção, mas nunca tinha pensado nela como atrevida. Ele tinha razão...

 É claro que estou falando de uma ignorância relacionada ao não conhecimento da dimensão dos contras de uma coisa ou situação, que para mim, de alguma maneira, chamo de otimismo, fé, confiança no universo, energia positiva, enfim... minha ignorância atrevida.

 Acredito que todo indivíduo deveria ter certa dose dessa ignorância, pois a partir dela, realizamos grandes sonhos nossos e da humanidade.

 Quando não nos apegamos aos contras que o mundo impõe a uma situação, ou tentamos não avaliá-la minuciosamente, acredito que nos enchemos de ânimo e criatividade para realizarmos nossos projetos.

 É impressionante como muitas pessoas antes mesmo de tentarem colocar algo em prática que almejam, já listaram todas as dificuldades possíveis e que "teoricamente" inviabilizam a luta por um projeto.

 Mas, quem realmente se habilita a colocar em prática algo baseado na FÉ que simplesmente vai dar certo e se põe nas mãos da energia divina que rege nosso universo?

 Percebo hoje que essa ignorância atrevida rege grande parte da minha vida. Não que inexistam medos e inseguranças, mas apesar deles eu sigo com a decisão de continuar.

 Mas vejamos bem, estou dizendo em acreditar em algo e seguir em frente, insistir, ter uma certeza interna que as coisas vão dar certo e teremos o sabor da realização. Não estou dizendo de desejos descabidos e braços cruzados para sua realização, sem uma meta a ser conquistada.

 Não irei colocar nenhuma situação aqui como exemplo, sendo esse texto mais um exercício para pensar sobre decisões em relação a  pensamentos e ações que tragam as realizações almejadas.

 Aquelas que são conquistadas pelo nosso atrevimento e aquelas que somente permaneceram como projetos para serem realizados quando não existissem mais os contras que a vida sempre ressalta aos nossos olhos.

 Palavras de uma realizadora atrevida!

terça-feira, 10 de março de 2015

Vivendo apesar das frustrações

 Resolvi escrever sobre um tema que a muito converso com meus pacientes e também amigos.

 Percebi uma grande verdade na vida:
 Temos 70% de frustrações e 30% de alegrias na vida.

 O grande segredo é viver bem apesar das frustrações.

 A maneira que encaramos cada situação é crucial para termos uma boa qualidade de vida.

 Na maioria das vezes, o que nos causa dano não é uma situação em si, e sim como entendemos e "remoemos" ela em nossa cabeça.

 Podemos ver positivamente a metade cheia do copo, ou sofrer pela metade que já foi derramada.

 Tudo isso influencia energeticamente como atuamos perante nossa existência.

 Podemos torná-la mais leve ou mais pesada dependendo da postura que adotamos diante dos obstáculos que muitas vezes são potencializados pelos medos criados por nossa mente.

 Porque criar ansiedade é mais fácil que criar boas expectativas?

 Porque vitimizar é mais fácil que assumir a responsabilidade?

 Tomar as rédeas de nossa própria vida, aprender a degustar cada minuto, sendo que em realidade, é o que verdadeiramente temos...
 Momentos...
 Frustantes ou felizes, aprendamos a vivenciar cada situação da vida, com uma calma sabedoria que podemos aprender no decorrer de nossa jornada.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Vibrações da fé no corpo

A fé ajuda de várias formas a restaurar a saúde.
Ela atua no sistema nervoso autônomo, responsável pelo funcionamento e regulação de funções vitais como a respiração, a digestão, a circulação sanguínea e a temperatura corporal.
Quando a engrenagem cerebral recebe uma informação positiva de tranqüilidade, coragem e amor, as batidas do coração entram no ritmo correto, a temperatura se equilibra, a respiração se acalma e a pressão arterial fica na situação ideal. Essa harmonia contribui para o sistema de saúde como um todo.
Se organicamente as vibrações da fé agem apaziguando e energizando as funções vitais e o sistema imunológico, do lado de fora elas contribuem incentivando um estilo de vida saudável.
Em situações de doença, uma pessoa movida pela vontade de viver segue o tratamento médico corretamente, faz exames, toma os medicamentos, passa a se exercitar, a alimentar melhor e abandona hábitos nocivos à saúde.
Pelo contrário, quando a força de uma enfermidade fala mais alto e viver parece pesado demais para suportar, as mensagens de desânimo enviadas ao sistema nervoso autônomo geram um desarranjo bioquímico no corpo. Fisiologicamente, à uma grande produção de adrenalina , que sobrecarrega o coração e aumenta a pressão sanguínea e de cortisol, que diminui a atividade do sistema imunológico. Geramos também anticorpos em excesso, aumentando a predisposição às doenças autoimunes e às infecções .
Porém, é natural , e às vezes inevitável, que o medo, a raiva, a tristeza e outros sentimentos aflorem diante de uma doença mais grave. Como, então, ter fé? Como criar forças para lutar pela vida sentindo dores físicas e emocionais?
Além do autoconhecimento, o contato com o divino é um grande aliado para que o paciente lide melhor com sua enfermidade.
Em casos de depressão e estresse gerados por doenças crônicas, nota-se que as pessoas espiritualizadas conseguem melhorar mais rapidamente do que aqueles sem religião ou qualquer ligação com o transcendente.
O impacto positivo também se estende às funções cardiovasculares e aos sistemas endócrino e imunológico.
Devemos entender a importância de cuidar da tríade “corpo, mente e espírito”.

 Somos parte do Divino e devemos nos conectar a ele para manter nosso perfeito funcionamento perante as situações impostas pela vida.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O vasto universo do Yoga

O Yoga é uma técnica de transformação em que o verdadeiro foco é encontrar sua própria natureza livre de limitação, completa e perfeita exatamente do jeito que é, mas para esse entendimento é necessário fazer da sua mente sua amiga, relaxar o intelecto e receber tudo o que lhe é dado ao viver o momento presente.

Yoga é uma prática constante, uma forma de viver. E quanto mais íntima for sua relação com uma técnica específica, mas você irá absorver seus benefícios. Aprofundar-se em técnicas mantendo a consciência é uma ferramenta incrível para o autoconhecimento.

Para chegar ao seu objetivo é necessário escolher a técnica adequada, permanecer totalmente atento naquilo que se está fazendo e por um longo período de tempo. Quando utilizamos muitas técnicas, a mente se distrai e acabamos nos distanciando de um objetivo maior. Percebo claramente que menos é bem mais.

Estude a fundo os benefícios e precauções de cada técnica, escolha as que vão ao encontro de seus objetivos e pratique, sem expectativas, por um longo período, e os resultados virão.

Yoga bom é aquele que leva mais perto do seu objetivo e que te faz feliz!

Manastê!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Sendo protagonista das próprias emoções

   Em mais uma parte do meu ensaio sobre as emoções, resolvi relatar os últimos dois dias que passei nesta semana como mais uma parte de meu aprendizado pessoal.
   É interessante observar como existem situações em nossas vidas que se repetem até conseguirmos lidar plenamente com elas.
   Voltei ao meu trabalho após minha licença maternidade e por questões administrativas mudei de setor no hospital onde trabalho e de maneira muito direta fui rejeitada pela equipe que me recebeu. Sempre existem essas situações, principalmente na área da saúde, mas dessa vez um ponto foi diferente: MINHA ATITUDE.
   Quando entrei a primeira vez em meu trabalho por concurso público, ou seja, por minha competência, a quase 10 anos atrás, aconteceu a mesma situação, o que me levou a deprimir-me muito e ficar pensando onde estava meu erro ou o que eu poderia fazer para as pessoas me aceitarem.
   Passei grande parte da minha vida profissional pensando nisso e sempre com medo da rejeição, o que me levou muitas vezes a tomar antidepressivos e ansiolíticos e ter verdadeiro pânico quando era minha escala de plantão.
   Mantive-me longe por muito tempo e por motivos do destino, retorno novamente ao meu labor, e para minha velha surpresa, uma nova recepção ruim, com fofocas e mentiras.
   Mas...
   Desta vez, quem resolveu conduzir a vida de maneira diferente foi eu...
   Comecei a perceber que as pessoas vão SEMPRE dizer o que querem, da maneira que querem e muitas vezes sem realmente usar uma consciência crítica para isso. Reparo que o uso dessa consciência é uma grau de diferencial entre pessoas que começam a desenvolver-se como ser humano, daquelas que somente deixam a vida passar.
   Ter confiança no que somos e em que podemos fazer, é primordial para que possamos passar por situações adversas como essas sem nos abalarmos. É claro que não estou dizendo que não vamos nos entristecer, mas o limiar para processar a situação e retornar ao normal deve ser rápido.
   É impressionante como que se não tivermos o controle de nossa mente, nos deixamos perder em meio ao pessimismo do mundo.
   As pessoas não vão mudar porque queremos e muito menos vão criar consciência porque queremos, esse papel é nosso, nesse caso, meu.
   Dessa vez eu aprendi a lição, passados 10 anos, a mesma situação se põe diante de mim como uma lição ainda não cumprida, e o que à fez ser finalizada agora foi a percepção e mudança da emoção sentida por mim diante da adversidade.

O elenco pode ser diferente, mas a protagonista que deve atuar no cenário da própria vida sou eu.