sexta-feira, 30 de março de 2012

Receita para um dia feliz:

Abra os olhos;
Espreguisse o corpo por inteiro;
Sorria;
Faça uma prece;
Medite uns poucos minutos;
Tome um café da manhã saudável;
Vista-se da maneira que se sinta bem: bonita e confortável;
Quando colocar o pé para fora de sua casa imagine uma luz violeta em espiral a sua volta e peça a proteção Divina;
Tente sentir menos raiva;
Tenha mais paciência;
Não leve os outros e nem você tão a sério;
Afinal...
Amanhã é outro dia!!!

terça-feira, 20 de março de 2012

Desabafo sobre minha utopia

Estava voltando de metrô sexta passada a tarde, quando entrou um grupo musical no vagão onde eu me encontrava e começaram a tocar diversos estilos musicais em ritmo de sambinha: eram três rapazes; um com saxofone, outro com pandeiro e o terceiro com violão. Eles eram ótimos e transmitiam uma alegria de dar inveja, acreditavam no que faziam, tinham CORAGEM!!!
Nesta hora minha alegria interna se mostrou de imediato: Porque a alegria dos prazeres da minha vida estão sempre ligados a utopia?
Saí do metrô e entrei na primeira papelaria que encontrei para comprar folhas e exteriorizar esse viver intenso em palavras.
Este texto escrevo para mim e para minha amiga Raquel devido nossas conversas filosofais na volta do final de semana em Búzios...
Porque as melhores coisas que normalmente pensamos em ter para nossas vidas tem que estar em um local chamado utópico? Porque não apostar na realidade libertadora de nossos sonhos?  Porque escolhemos estar presos em uma vida muitas vezes mecânica e infeliz dizendo que com nossa rotina buscamos a estabilidade e liberdade através de empregos e profissões que nos frustam? Porque temos tanto medo de sair de nossa prisão interna chamada medo?

Quando olhei para o trio de rapazes, me olhei internamente também, e percebi o quanto ainda estou medrosa para realizar minhas utopias. Ou seja, o quanto meu medo paralisa a construção do meu futuro da maneira que anseio. Seguir o trivial é seguro, mas me completará?
Construir minha utopia é viver o presente da maneira que acredito para ter um futuro real, essa foi a conclusão que cheguei.
Será que não nos escondemos atrás do que chamamos de utopia por medo de bancar nossos reais desejos? Será que confiamos realmente em nós mesmos? Para que a busca de tanta "segurança" profissional se não estivermos felizes?
Somos serem movidos por sentimentos, e o que adianta estarmos seguros, mas frustrados e infelizes?
Geramos cada vez mais ansiedade em nossas vidas enquanto ela passa e deixamos nossos sonhos sempre no pedestal da UTOPIA.
Porque não construímos verdadeira e completamente nossas vidas? Porque não apostamos em nossa intuição e nos jogamos em nossos ideais?
Tantas perguntas...
Faço desse texto meu ponto de partida. Idéias e planejamentos que ainda não saíram do papel não vão faltar.
Não possuo vocação para música, como meus amigos no metrô, mas o semblante de viver o que se acredita sempre estará em minha mente e impulsionando meus momentos de desânimo nesta estrada de vida que passa a ser construida com plenitude!