sexta-feira, 18 de maio de 2012

Satisfação corporal através de nossa consciência mental

  Um dos grandes males da sociedade contemporânea se encontra na obesidade, sendo um dos maiores fatores e risco para doenças como diabetes, hipertenção, doenças coronarianas e cerebrais(AVC). A vida corrida e na maioria das vezes sedentária acaba justificando a má alimentação e à falta de atividades físicas, mas até quando podemos somente culpar os fatores externos por nosso descuido com a saúde?
  Uma das formas, que principalmente as mulheres sempre encontram para "melhorar seu peso" estão nas dietas, cada vez mais presentes em revistas encontradas fartamente em bancas e livrarias e sempre milagrosas com depoimento de pessoas com o antes e o depois estampado nas capas.
  Será que somente a dieta sacrificante e milagrosa é tão eficaz? Por que é necessário que várias revistas sejam publicadas ao mesmo tempo e com tantas fórmulas mágicas diferentes promentendo a mesma coisa?  
  E ainda acabamos assinando mensalmente as revistas com cada edição milagrosa. Verdade seja dita: Se realmente  uma dieta funcionasse por si só, precisaríamos de tantas edições, ou somente uma bastaria?
  Com essa reflexão cheguei a conclusão que procurando somente externamente uma maneira de reequilibrar nosso corpo sempre estaremos fadados ao fracasso.
  Somos seres completos e complexos e uma das grandes barreiras que enfrentamos no nosso progresso corporal é nosso condicionamento mental.
  Nossa ansiedade é uma das grandes causas de sempre boicotarmos aquela dieta, afinal, quem consegue manter uma redução de alimentos com tantas preocupações na cabeça e uma situação mental que já nos coloca para baixo devido a baixa-estima que estamos cultivando a muito tempo, e muitas vezes inconscientemente.
  O impulso inicial para começar a dieta sempre ocorre de maneira animadora, mas no decorrer do processo, lidamos com o nosso cotidiano, que sempre nos traz ansiedades, problemas, e nesse caso, convenhamos, nada melhor que um belo rodízio de pizza para compensar os males da nossa vida. E novamente prometemos que começaremos na próxima segunda-feira a última dieta milagrosa que vimos em algum local ou alguém passou ( não entendo o porque da segunda para inicio da dieta, já que o primeiro dia da semana é domingo). E novamente  nosso boicote acontece e assim vamos tentando administrar nossas frustações. O objetivo desse texto é levar a uma reflexão sobre nosso auto-conhecimento, pois se não percebermos as sensações que habitam nosso interior nunca conseguiremos tomar conta do que é responsabilidade nossa: nosso corpo. Precisamos conhecer nossos pontos fracos, o que nos traz ansiendade, o porque algo nos desestabiliza tanto a ponto de perdermos o controle do nosso bem mais precioso: nós mesmos. Até a radicalização de uma dieta demonstra um desequilibrio emocional, já que sabemos que o que traz equilíbrio ao corpo é uma reeducação alimentar. Alimentação saudável feita em horários espassados, de preferência de 3 em 3 horas é a melhor maneira de perdermos e mantermos um peso saudavelmente. Mas para isso ocorrer, precisamos de algo essencial: disciplina, que é o que acaba trazendo uma estabilidade emocional em todas as áreas de nossa vida.
  Essa disciplina começa com atitudes direcionadas a nós mesmos, como cumprir horários, arrumar nossas coisas pessoais, cumprir metas estabelecidas. Se conseguirmos realizar essas tarefas com disciplina, diminuiremos e muito nossa cobrança perante a vida e não precisaremos suprir com alimentos nossa instabilidade emocional que traz as lacunas que nos mesmos criamos com nossos hábitos indisciplinados.
  Outro ponto encontra-se na prática de atividades físicas, e a partir daí podemos enumerar uma série de impedimentos como a falta de dinheiro, falta de tempo e as tarefas sempre que ficam extras para serem feitas, e mais uma vez colocaremos a questão do condicionamento mental saudável. Sabemos muito bem que quando queremos algo, acabamos fazendo, pena que na maioria das vezes é mais fácil realizar nossas compulsões, como a comida ou compras no shopping que na verdade diminuem nossa frustação em realação a nossa insatisfação pessoal.
  Vamos para soluções: se não temos dinheiro para academia, podemos caminhar três vezes por semana durante 50 minutos, principalmente naqueles casos que pagamos a academia e nunca aparecemos nela. Caminhar não custa dinheiro, e sim disciplina e força de vontade: mais uma vez uma questão mental.
  Devemos nos conscientizar que nosso maior inimigo da boa forma somos nos mesmos, nossas desculpas e vitimização perante a vida que levamos e que na verdade escolhemos ter: mas uma vez uma escolha feita por nossa mente consciente.
  Porque certas pessoas com tão pouco, mas com determinação e disciplina conseguem alcançar suas metas? Isso não se encontra, como dito anteriormente, no nosso exterior e sim na maneira que encaramos e nos colocamos perante nossa vida.
  Precisamos parar para pensar onde estamos nos auto-enganado em nossa vida e como podemos nos tornar gerenciadores do nosso ser. E é claro que isso inicia-se na nossa mente.
  Espero que esse texto seja o início de uma reflexão para  o gerir mais consciente da própria vida e como resultado, com certeza, haverá um equilíbrio corporal satisfatório e duradouro.
  Cuidemos de nossa mente e gerenciamos bem nosso corpo.

sábado, 5 de maio de 2012





 
Realizada na cidade do Rio de Janeiro, de 06 a 09 de maio de 2012, a décima edição do Congresso terá como tema “Educação, saúde e participação: a ousadia de construir redes produtoras de vida no cotidiano”, que será abordado em cinco eixos: Educação, Trabalho, Gestão, Participação e Rede Unida: trazendo para a cena histórias de ousadia na educação e na saúde. Saiba mais em http://www.redeunida.org.br/congresso2012/