quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Vibrações da fé no corpo

A fé ajuda de várias formas a restaurar a saúde.
Ela atua no sistema nervoso autônomo, responsável pelo funcionamento e regulação de funções vitais como a respiração, a digestão, a circulação sanguínea e a temperatura corporal.
Quando a engrenagem cerebral recebe uma informação positiva de tranqüilidade, coragem e amor, as batidas do coração entram no ritmo correto, a temperatura se equilibra, a respiração se acalma e a pressão arterial fica na situação ideal. Essa harmonia contribui para o sistema de saúde como um todo.
Se organicamente as vibrações da fé agem apaziguando e energizando as funções vitais e o sistema imunológico, do lado de fora elas contribuem incentivando um estilo de vida saudável.
Em situações de doença, uma pessoa movida pela vontade de viver segue o tratamento médico corretamente, faz exames, toma os medicamentos, passa a se exercitar, a alimentar melhor e abandona hábitos nocivos à saúde.
Pelo contrário, quando a força de uma enfermidade fala mais alto e viver parece pesado demais para suportar, as mensagens de desânimo enviadas ao sistema nervoso autônomo geram um desarranjo bioquímico no corpo. Fisiologicamente, à uma grande produção de adrenalina , que sobrecarrega o coração e aumenta a pressão sanguínea e de cortisol, que diminui a atividade do sistema imunológico. Geramos também anticorpos em excesso, aumentando a predisposição às doenças autoimunes e às infecções .
Porém, é natural , e às vezes inevitável, que o medo, a raiva, a tristeza e outros sentimentos aflorem diante de uma doença mais grave. Como, então, ter fé? Como criar forças para lutar pela vida sentindo dores físicas e emocionais?
Além do autoconhecimento, o contato com o divino é um grande aliado para que o paciente lide melhor com sua enfermidade.
Em casos de depressão e estresse gerados por doenças crônicas, nota-se que as pessoas espiritualizadas conseguem melhorar mais rapidamente do que aqueles sem religião ou qualquer ligação com o transcendente.
O impacto positivo também se estende às funções cardiovasculares e aos sistemas endócrino e imunológico.
Devemos entender a importância de cuidar da tríade “corpo, mente e espírito”.

 Somos parte do Divino e devemos nos conectar a ele para manter nosso perfeito funcionamento perante as situações impostas pela vida.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O vasto universo do Yoga

O Yoga é uma técnica de transformação em que o verdadeiro foco é encontrar sua própria natureza livre de limitação, completa e perfeita exatamente do jeito que é, mas para esse entendimento é necessário fazer da sua mente sua amiga, relaxar o intelecto e receber tudo o que lhe é dado ao viver o momento presente.

Yoga é uma prática constante, uma forma de viver. E quanto mais íntima for sua relação com uma técnica específica, mas você irá absorver seus benefícios. Aprofundar-se em técnicas mantendo a consciência é uma ferramenta incrível para o autoconhecimento.

Para chegar ao seu objetivo é necessário escolher a técnica adequada, permanecer totalmente atento naquilo que se está fazendo e por um longo período de tempo. Quando utilizamos muitas técnicas, a mente se distrai e acabamos nos distanciando de um objetivo maior. Percebo claramente que menos é bem mais.

Estude a fundo os benefícios e precauções de cada técnica, escolha as que vão ao encontro de seus objetivos e pratique, sem expectativas, por um longo período, e os resultados virão.

Yoga bom é aquele que leva mais perto do seu objetivo e que te faz feliz!

Manastê!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Sendo protagonista das próprias emoções

   Em mais uma parte do meu ensaio sobre as emoções, resolvi relatar os últimos dois dias que passei nesta semana como mais uma parte de meu aprendizado pessoal.
   É interessante observar como existem situações em nossas vidas que se repetem até conseguirmos lidar plenamente com elas.
   Voltei ao meu trabalho após minha licença maternidade e por questões administrativas mudei de setor no hospital onde trabalho e de maneira muito direta fui rejeitada pela equipe que me recebeu. Sempre existem essas situações, principalmente na área da saúde, mas dessa vez um ponto foi diferente: MINHA ATITUDE.
   Quando entrei a primeira vez em meu trabalho por concurso público, ou seja, por minha competência, a quase 10 anos atrás, aconteceu a mesma situação, o que me levou a deprimir-me muito e ficar pensando onde estava meu erro ou o que eu poderia fazer para as pessoas me aceitarem.
   Passei grande parte da minha vida profissional pensando nisso e sempre com medo da rejeição, o que me levou muitas vezes a tomar antidepressivos e ansiolíticos e ter verdadeiro pânico quando era minha escala de plantão.
   Mantive-me longe por muito tempo e por motivos do destino, retorno novamente ao meu labor, e para minha velha surpresa, uma nova recepção ruim, com fofocas e mentiras.
   Mas...
   Desta vez, quem resolveu conduzir a vida de maneira diferente foi eu...
   Comecei a perceber que as pessoas vão SEMPRE dizer o que querem, da maneira que querem e muitas vezes sem realmente usar uma consciência crítica para isso. Reparo que o uso dessa consciência é uma grau de diferencial entre pessoas que começam a desenvolver-se como ser humano, daquelas que somente deixam a vida passar.
   Ter confiança no que somos e em que podemos fazer, é primordial para que possamos passar por situações adversas como essas sem nos abalarmos. É claro que não estou dizendo que não vamos nos entristecer, mas o limiar para processar a situação e retornar ao normal deve ser rápido.
   É impressionante como que se não tivermos o controle de nossa mente, nos deixamos perder em meio ao pessimismo do mundo.
   As pessoas não vão mudar porque queremos e muito menos vão criar consciência porque queremos, esse papel é nosso, nesse caso, meu.
   Dessa vez eu aprendi a lição, passados 10 anos, a mesma situação se põe diante de mim como uma lição ainda não cumprida, e o que à fez ser finalizada agora foi a percepção e mudança da emoção sentida por mim diante da adversidade.

O elenco pode ser diferente, mas a protagonista que deve atuar no cenário da própria vida sou eu.